Nosso post de hoje será para atletas de alta performance. É para quem já cresceu, para quem já é monstro!
Os marombas que estão ligados já conhecem uma técnica chamada “train low, compete high”.
Como falamos, trata-se de uma estratégia para atletas de alta performance, que consiste em treinar com baixa disponibilidade de carboidrato e competir com alta disponibilidade.
Essa prática nutricional é mais adequada para provas de média ou longa duração e precisa ter o acompanhamento constante de um nutricionista na implementação. Bora ver como funciona essa parada?
O que realmente é train low, compete hight?
Nessa técnica, o atleta de alta performance treina com pouca disponibilidade de carboidrato — na forma de glicogênio — no corpo.
Isso pode ocorrer por um treinamento em jejum, pela não suplementação de carboidratos ou pela não reposição após o primeiro período de treino.
Ao associar um treino correto a baixo carboidrato, o músculo mais facilmente oxida a gordura, ou seja, ele fica mais preparado para utilizá-la no momento da prova.
E o que acontece?
Enquanto alguns dizem que essa estratégia pode aumentar o rendimento, outros dizem que no decorrer de um período, o rendimento pode cair por conta da falta de energia nos treinos.
Ainda não está comprovado cientificamente, mas é uma boa hipótese.
O que os profissionais são unânimes em dizer é que não se deve cortar totalmente o carboidrato antes do treino sem consultar um acompanhamento.
Atenção galera! A quantidade ideal de carboidratos também é um assunto polêmico e varia de acordo com cada atleta. Mas de uma forma geral, é o seguinte:
- Treinos com 1 a 2h de duração: 30g de carboidrato/hora de atividade;
- Treinos com 2 a 3h de duração: 60g de carboidrato/hora de atividade;
- Treinos com duração acima de 2,5h: até 90g de carboidrato/hora de atividade, utilizando o mecanismo de múltiplos transportadores (associação de glicose com frutose, por exemplo).
Para quem é recomendado?
A princípio, para atletas de alta performance, em atividades com grande gasto energético e que dependem do glicogênio muscular.Normalmente são provas de longa duração.
Agora, fiquem ligados: os especialistas alertam que a individualidade é um fator importante, ou seja, cada um responde de um jeito.O que é bom para você, pode não ser para seu companheiro maromba.
E no dia da competição?
Não significa que nesse dia o atleta deve consumir todo o carboidrato possível, mas ele deve se alimentar com o objetivo de estocar o glicogênio muscular necessário para um alto rendimento. Alimentos de digestão mais rápida como frutas, sucos e whey protein são indicados para esses momentos.
Mas galera, o carboidrato mantém a glicemia e poupa o glicogênio muscular, evitando a fadiga do músculo.
Deixar de consumi-lo sem um acompanhamento correto pode diminuir os rendimentos do seu treino, ou seja, vai virar frango de novo!